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domingo, 8 de abril de 2012

Centenário do Titanic Análise Completa

Na segunda semana de abril traz à nossa memória o centenário do afundamento no RMS Titanic, mas além de saber como aconteceu, devemos saber como era e o que era o Titanic. Conheça a história em detalhes.
Abaixo você verá o que era o Titanic, como afundou, os tripulantes, dois vídeos contando a história, um vídeo de 2005 de uma visita aos destroços no fundo do oceano, o primeiro filme sobre o fato e onde aconteceram homenagens e matérias sobre ele na TV e cinema.
COMO TUDO COMEÇOU
A história desta embarcação se inicia com a tentativa feita por J. Bruce Ismay, presidente da White Star Line e J.P.Morgan seu maior acionista, em concorrer na rota do Atlântico com a Cunard Line, proprietária das embarcações MAURETANIA e LUSITANIA. Em 1907 ambos decidiram construir 2, posteriormente 3, embarcações de grande porte e luxo para operar a rota Grã-Bretanha – Estados Unidos.
Seriam elas a OLYMPIC, a TITANIC e posteriormente a BRITANNIC.
Dados estruturais:
  • Estaleiro: Harland & Wolff de Belfast.
  • Dimensões: 882 pés e 9 polegadas X 94 pés X 100 pés
  • Tonelagem bruta: 46.328 toneladas
  • Deslocamento: 52.250 toneladas.
  • Propulsão: 29 caldeiras com 159 fornalhas, proporcionavam uma potência total de 46.000 hp e 3 hélices permitiam uma velocidade de até 24 nós.
  • Capacidade: 3.547 pessoas (passageiros + tripulação).
A Titanic tem sua construção (sob número de quilha 401 da Harland & Wolff) iniciada a 31 de março de 1909 e é lançado ao mar a 31 de maio de 1911 se tornando o maior objeto móvel construído pelo homem.
Em julho de 1911 é marcada a data da viagem inaugural da Titanic : 20 de março de 1912 .
Devido ao fato de que a Olympic bate com o cruzador da marinha britânica Hawke, recebendo fortes avarias que obrigam o estaleiro a fornecer homens e materiais para atender aos reparos da Olympic, a primeira viagem da Titanic foi remarcada para o dia 10 de abril de 1912.
A 3 de fevereiro de 1912, a Titanic dá entrada na Thompson Graving Dock, concluem-se os acabamentos e iniciam-se os testes de mar onde são realizadas manobras para teste da embarcação e de seus equipamentos.
No dia 2 de abril parte, sob o comando do Capitão Bartlett, para Southampton (a 570 milhas), o porto base para as viagens que começaria a realizar. Onde chegou na madrugada do dia 4 e inicia o carregamento de carga e suprimentos, além de receber à bordo a maior parte da tripulação.
A embarcação fica pronta para zarpar em sua viagem inaugural no dia 9 de abril.
No dia 10 de abril, às 07:30 hs seu novo comandante, Capitão Edward J. Smith, ex comandante da Olympic. Das 09:30 às 11:00 hs. é realizado o embarque dos passageiros das 2a. e 3a. classes. Os passageiros da 1a. classe embarcam às 11:30 hs.
Nesta tarde, a Titanic parte sendo levada por rebocadores.
Um incidente ocorre quando a Titanic já navegando por seus próprios meios passa próximo da embarcação New York. O deslocamento de água que seu movimento faz com que as amarras da outra embarcação se quebrem e a popa da mesma vá em sua direção. Graças a uma rápida intervenção da tripulação da New York a colisão é evitada por apenas 2 metros.
Tudo correu normalmente até a triste madrugada entre os dias 14 e 15 de abril, quando a Titanic naufraga após colidir com um iceberg a cerca de 400 milhas de St. John (Cape Race, New Foundland) e distante aproximadamente 900 milhas do porto de New York.
Fonte do texto: Naufrágios
CONHECENDO MAIS DETALHES
Totem da ousadia humana, orgulho da engenharia náutica, colosso de 269 metros de comprimento e 46 mil toneladas, obra-prima de 7,5 milhões de dólares, o RMS Titanic, tido e havido como inexpugnável pelos mais insuspeitos especialistas, soçobrou em sua viagem inaugural. Ao colidir com um iceberg, nas últimas horas do dia 14 de abril, o navio afundou e levou consigo a vida de mais de 1.500 pessoas nas águas gélidas do Atlântico norte. Ao choque e à incredulidade pela notícia, soma-se agora, no rescaldo da acachapante tragédia, a ânsia pelas respostas às perguntas que não querem calar. Como um gigante do porte do Titanic pode ter simplesmente afundado pelo choque com um iceberg? Porque o maior e mais moderno navio de nosso tempo não oferecia plenas condições de segurança a todos os seus passageiros?
Autoridades dos Estados Unidos e da Inglaterra já se mobilizam para investigar as causas do sinistro e atribuir possíveis responsabilidades.Com poucos dias decorridos do acidente, porém, as informações ainda são desencontradas, nebulosas e não confirmadas. O que se sabe pelos relatos dos cerca de 700 sobreviventes, resgatados pelo RMS Carpathia horas após o infortúnio, é que o Titanic, que em 10 de abril deixara Southampton, na Inglaterra, rumo a Nova York, colidiu a estibordo com um iceberg na região dos bancos gelados de Newfoundland por volta das 23h40 do dia 14. No contato com a proa, a massa flutuante de gelo abriu um rombo no casco do navio, e a água passou a jorrar para dentro dos compartimentos à prova d’água. Cinco deles teriam sido danificados e inundados, de acordo com o que tripulantes sobreviventes ouviram de Thomas Andrews, projetista e construtor da Harland & Wolff (empresa responsável pela fabricação do Titanic), que inspecionou o estrago momentos depois do abalroamento e não sobreviveu ao naufrágio.
Aqui começam as interrogações. Os especialistas não compreendem o motivo pelo qual o Titanic não alterou sua rota, já que recebeu diversas mensagens pelo telégrafo alertando sobre a presença de icebergs flutuantes (notadamente na região 42º Norte e entre a 49º e 51º Oeste) na véspera da colisão. Mesmo sabendo do caminho potencialmente acidentado na rota do majestoso transatlântico, o capitão optou por manter a rota e a velocidade, confiando na calmaria do oceano – “o mar estava como grama”, declarou o segundo oficial, tenente Charles Lightoller – e na observação de sua equipe na torre (que, entretanto, estava sem binóculos). Assim, quando, às 23h40 os vigias Frederick Fleet e Reginald Lee avistaram um grande bloco de gelo imediatamente à frente do navio, havia pouco a ser feito. “Iceberg logo à frente!”, anunciaram, em vão. O primeiro oficial, tenente William Murdoch, ainda tentou uma manobra para desviar o navio pela esquerda, mas não houve tempo: menos de um minuto depois, veio a colisão.
MULHERES E CRIANÇAS PRIMEIRO

A experiente tripulação: capitão Smith (de barba) pediu socorro, mas não houve tempo
Quando o veteraníssimo capitão britânico Edward Smith, de volta à cabine, percebeu que sua embarcação havia sido comprometida, imediatamente ordenou o envio de sinais de socorro – tanto via foguetes sinalizadores quanto mensagens de S.O.S., pelos operadores do sem-fio – e a imediata evacuação do Titanic. Mas os 20 botes salva-vidas presentes no navio acomodavam apenas um número máximo de 1.178 passageiros – número que estava dentro da regulamentação inglesa para navios de mais de 10.000 toneladas, mas insuficiente para acomodar as 2.223 pessoas que estavam a bordo do transatlântico. Os oficiais Murdoch e Lightoller comandaram então a distribuição dos passageiros nos botes, tendo como diretriz a regra internacional de embarcar prioritariamente mulheres e crianças. Por volta de 0h45 de 15 de abril, o primeiro bote foi ao mar. Dos 65 lugares disponíveis, ele levava apenas 28 passageiros. Naquele momento, muitos ainda não acreditavam que o transatlântico novo em folha estivesse realmente em perigo.
Apenas quando a água gelada começou a invadir as cabines e os salões de jogos é que a irreversibilidade da situação ficou patente. Engenheiros calculam que, uma hora após o choque, mais de 25.000 toneladas de água tenham inundado o navio. Por volta da 1h30, a proa estava totalmente submersa. Pouco mais de 45 minutos depois, quando todos os botes salva-vidas já estavam ao mar, a popa inclinou-se num ângulo de 45 graus, e o peso titânico da estrutura fez a embarcação rachar-se entre a terceira e quarta chaminés. Às 2h20, o Titanic, pérola da White Star Line, foi completamente engolido pelo oceano Atlântico. Era o fim do mais rico e moderno transatlântico já concebido pelo homem – e apenas o início do martírio de seus outrora orgulhosos passageiros.

O iceberg: o gelo tinha marcas de tinta
Dezenas de pessoas ainda estavam no convés, e muitas lançaram-se desesperadamente rumo às águas geladas, buscando agarrar-se a algum destroço do navio ou ser resgatado por um dos botes salva-vidas. Poucos barcos, porém, retornaram para as proximidades do local onde o Titanic desaparecera. Seus ocupantes temiam que a força de sucção da água revolta pelo naufrágio, ou mesmo o desespero das pessoas tentando subir nos botes, causassem nova tragédia. Assim, enquanto os pequenos barcos vagavam na escuridão à espera de resgate, com cerca de 700 almas trêmulas de frio, algo em torno de 1.510 pessoas teriam seu destino selado ali mesmo, no local do naufrágio, a maioria absoluta morrendo em decorrência de hipotermia causada pela temperatura da água, 2ºC negativos. No total, 80% dos homens e 25% das mulheres feneceram. Aparece então outra indagação: por que os botes salva-vidas não foram lançados com suas capacidades máximas? Tivesse sido esse o desfecho, pelo menos mais 500 pessoas estariam salvas.
UM RESGATE HERÓICO
Ainda assim, a tragédia poderia ter sido ainda maior caso o Carpathia, transatlântico pertencente à Cunard Line que viajava de Nova York para Gibraltar, não tivesse captado os pedidos de socorro do Titanic e imediatamente alterado sua rota em direção à última posição conhecida da embarcação estreante no Atlântico. Entrou em cena, então, o capitão Arthur Rostron. Com destreza e presença de espírito que talvez tenham faltado aos superiores no navio da White Star Line, o timoneiro britânico, antes mesmo de localizar o Titanic, confiou à sua tripulação uma lista de 23 tarefas a fim de preparar o Carpathia para um eventual procedimento de resgate dos possíveis sobreviventes do naufrágio.

Uma das famílias a bordo: o pai morreu, mas a mulher e a criança sobreviveram
Rostron e seu navio estavam a 50 milhas náuticas (aproximadamente 93 quilômetros) da última posição conhecida do Titanic. A fim de percorrer essa distância no menor tempo possível, o capitão ordenou um corte na calefação no Carpathia para que todo o vapor fosse utilizado nos motores do navio, aumentando assim a velocidade da nave – que chegou a incríveis 17,5 nós, três vezes e meia a mais do que sua toada regular. Além disso, Rostron determinou que um suprimento de cobertores, roupas, comida e medicamentos fosse reunido e ficasse à disposição dos sobreviventes, assim como todo o corpo médico e demais integrantes do Carpathia.
O capitão ainda destacou marinheiros para obter a identificação dos sobreviventes para enviar pelo telégrafo e comandou a desocupação de todas as cabines dos oficiais, incluindo a própria, para acomodar as vítimas, dispondo também das bibliotecas, salão de fumantes e restaurantes para o mesmo fim. Navegando habilmente por entre blocos de gelo a toda velocidade, o Carpathia chegou ao local telegrafado pelo Titanic por volta das 4 horas. E nas quatro horas seguintes, o transatlântico recuperou catorze botes salva-vidas. Já com o dia claro, sem esperança de encontrar novos sobreviventes, o capitão Rostron decidiu voltar com o Carpathia para Nova York a fim de desembarcar os sobreviventes do Titanic, que chegaram finalmente à cidade na noite de 18 de abril.
MERGULHO NAS CAUSAS
No dia 16, quando ainda não se sabia ao certo a extensão da tragédia no oceano, o político americano Willian Alden Smith, senador republicano do estado de Michigan, consultou um dos assessores do presidente William Taft para saber se o comandante-em-chefe pretendia tomar alguma providência em relação ao ocorrido. Como a resposta fosse negativa, Smith, na manhã seguinte, levou ao Senado uma proposta para que o Comitê de Comércio da Casa investigasse o desastre, obtendo autoridade para distribuir intimações a todas as testemunhas que pudessem fornecer alguma informação relevantes ao caso. O projeto foi aprovado sem oposição, e Smith ganhou a nomeação para a presidência de um subcomitê formado por sete senadores para esquadrinhar a tragédia.

Estupefação em todo o planeta: jornais americanos noticiam a tragédia no Atlântico
Já na manhã do dia 18, a Marinha americana contatou o senador Smith para informá-lo de que o sistema de inteligência do departamento havia interceptado algumas mensagens de J. Bryce Ismay, diretor da White Star Line, indicando que o executivo – que estava entre os sobreviventes do Titanic no Carpathia – pretendia retornar à Inglaterra sem pisar em solo americano. Ismay também determinara que toda a tripulação do Titanic não desembarcasse em Nova York. Alarmado, o senador Smith logo pediu uma audiência de emergência com o presidente Taft para questioná-lo sobre a legalidade de se intimar cidadãos britânicos. Desde que estivessem nos Estados Unidos não haveria problema, afirmou Taft, depois de consultar o secretário de Justiça George Wickersham.
Ao lado do senador democrata Francis Newlands, de Nevada, Smith embarcou então de imediato para Nova York. No Píer 54, distribuiu intimações a diversos tripulantes do Titanic e a J. Bruce Ismay. As audiências começaram no dia seguinte, no Hotel Waldorf-Astoria, e prosseguiam até o fechamento desta edição. Até agora, mais de 60 pessoas foram ouvidas, incluindo Ismay. O aguardado relatório final da investigação deverá ser apresentado nos últimoss dias de maio perante o Senado. Na Grã-Bretanha, o governo também decidiu agir. Charles Bigham, o lorde Mersey of Toxteth, foi nomeado pelo lorde Chancellor Robert para chefiar a comissão britânica de apuração do acidente, que contará com a ajuda de cinco especialistas no campo marítimo-naval. As audiências estão marcadas para começar no próximo dia 2 de maio, no Royal Scottish Drill Hall, em Buckingham Gate, Westminster. Cabe então aos nobres políticos a difícil tarefa de resgatar a verdade mergulhada nas profundezas do Atlântico.

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Igor Pinatti

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